Cesta básica mais barata em 13 cidades

05/09/2013

Em agosto, 13 das 18 capitais em que o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica apresentaram queda no preço do conjunto de gêneros alimentícios essenciais.

 

As retrações mais significativas foram registradas em Goiânia (-4,04%), Fortaleza (-3,96%) e Recife (-3,43%). As altas ocorreram em Porto Alegre (1,83%), Brasília (0,72%), Curitiba (0,59%), Campo Grande (0,35%) e Florianópolis (0,11%).

 

Apesar do recuo de 2,38% ocorrido no último mês, São Paulo continuou a ser a capital com o maior valor (R$ 319,66) para os gêneros alimentícios de primeira necessidade. Porto Alegre registrou o segundo maior custo, com (R$ 311,50), seguido por Vitória (R$ 310,03) e Manaus (R$ 305,78). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 233,19), Salvador (R$ 257,54) e Goiânia (R$ 258,45).

 

Com base no custo apurado para a cesta de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser capaz de suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em agosto deste ano, o menor salário pago deveria ser de R$ 2.685,47, ou seja, 3,96 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678,00. Em julho, o mínimo necessário era maior e equivalia a R$ 2.750,83, ou 4,06 vezes o piso vigente. Em agosto de 2012, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.589,78, o que representava 4,16 vezes o mínimo de então (R$ 622,00).