Recuo nos alimentos in natura beneficia famílias de baixa renda

09/09/2013

Em agosto, o custo de vida no município de São Paulo apresentou taxa de 0,09%, segundo cálculo do DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - variação igual à registrada no mês de julho. Para as famílias de maior poder aquisitivo, reunidas no estrato 3 (0,16%) e as de renda intermediária, pertencentes ao estrato 2 (0,03%), as taxas foram positivas; enquanto para as famílias com o nível mais baixo de rendimento, do estrato 1, a taxa foi negativa, correspondendo a -0,05%.

 

O estrato 1 corresponde à estrutura de gastos de 1/3 das famílias mais pobres (renda média = R$ 377,49); o estrato 2 contempla os gastos das famílias com nível intermediário de rendimento (renda média = R$ 934,17*) e o 3º estrato reúne aquelas de maior poder aquisitivo (renda média = R$ 2.792,90*). A maior elevação foi apurada para o grupo Saúde (0,65%), seguido pela Habitação (0,04%). Os preços do Transporte (-0,15%) e do Equipamento Doméstico (-0,39%) recuaram. 

 

A elevação de 0,65% no grupo Saúde contribuiu com 0,10 p.p. no resultado da inflação de agosto. Os maiores aumentos se deram na assistência médica (0,80%), consequência principalmente da alta nos seguros e convênios (0,90%), exames laboratoriais (0,54%) e consultas médicas (0,42%). O subgrupo dos medicamentos e produtos farmacêuticos (-0,01%) praticamente não apresentou variação em seus preços.,

 

Na Habitação (0,04%), os subgrupos apresentaram taxas distintas: locação, impostos e condomínio, 0,25%; operação do domicílio, -0,35% e conservação do domicílio, 0,96%.